28 de jul. de 2011

o melodrama do palhaço

Sensação do diafragma não suportar o peso dos pulmões
O aperto das bombas do coração entupidas
O viajar do pensamento que leva com ele parte do cérebro
A ânsia da traqueia entupida, pronta pra explodir
Eu sei dessa dor, sem pretensão ou exibicionismo.

Eu quero dar a oportunidade, pra mim mesmo, do meu corpo te esquecer. Mas é nele, te sentindo, que sou a melhor coisa que poderia ter acontecido e isso é o que me faz querer me perder nesse mar de incertezas e confusões.
Eu preciso dar a chance do meu coração pulsar em paz, sem que a alegria de te ver seja maior que a necessidade, minha, de viver o que for, com quem for.
Eu desejo ceder as maiores asas aos meus pensamentos, mas cada palavra tua me espanca, me faz me perder e eu prefiro ficar calado, atento ao borbulhar dentro do meu cérebro.
Eu...
Eu sinto uma falta de ARR e pendimento do corpo. Eu não te quero o querer. Eu quero o você, mesmo sem a explosão do querer que quer querer o querer sempre querido.

A sua estupidez semeia a minha arrogância
A sua fraqueza incita a minha ironia
A sua fuga provoca a minha raiva
Eu não consigo nem te odiar porque sequer posso ficar longe de você.
Fica calado, parado, fecha os olhos, relaxa, o resto eu sei fazer.
Se você sentir algo, eu sei que sou palhaço, SORRIA.

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